Próximo Ano

By | 1 de Julho de 2007

Com a aproximação do fim do ano lectivo um leve olhar sobe o próximo ano final que me concederá o diploma e licenciado em CTDI:

Assim segundo a página 12 do DESPACHO IPP/P-143/2006 serei presenteado com:

  • Análise e Modelação de Sistemas
  • Recuperação de Informação
  • Formação Acançada em Arquivo
  • Formação Avançada em Biblioteca
  • Direito da Informação
  • Gestão de Projecto
  • Estágio Profissional (Regido pelo Despacho IPP/P-039/2007 )
  • Seminário

Venha ele!

Para quê bibliotecários na era digital?

By | 30 de Junho de 2007

Borgman, C.L. (2001). Where is the librarian in the digital library? Communications of the
ACM, 44(5), 66-67. Special issue on digital libraries.

Can we or should we do without the librarian in digital libraries? Alternatively, what roles can or should librarians play in digital libraries?

[…]

Despite early predictions that disintermediation would prevail in the online world, the opposite is coming to pass.

[…]

When users retrieve tens of thousands of matches from digital libraries, many realize that searching and filtering information can be a complex task worth delegating to a professional. Selecting the matches that are most relevant, most current, and of highest quality requires considerable expertise, despite continuing improvements in the search refinement capabilities of digital libraries.

A more subtle concern is that while librarians are playing ever-larger roles in making information resources available, their work is becoming less visible. Librarians […] are the professionals behind the scene who are selecting, collecting, organizing, preserving, and providing access to digital libraries.

[…]

Libraries also provide gateway access to many valuable free sites and services on the Internet, investing professional expertise in selecting and maintaining sources appropriate to the organization’s mission.

[…]

In sum, digital libraries hold great promise for improving access to information, but they will supplement, not supplant, the information services provided by physical libraries and human librarians.

 

En conclusão: o digital pode desintermediar a biblioteca mas não desintermedeia a bibliotecária

Mas que confusão….

By | 30 de Junho de 2007

Viviane Reding – Member of the European Commission responsible for Information Society and Media – The role of libraries in the information society – CENL Conference – Luxembourg, 29 September 2005

Sou só eu que acha que isto é estúpido?

The Internet is increasingly the information source privileged above all other.

Da mesma maneira que o principal destino de férias são as estradassmile_shades!

A Internet é um meio de comunicação de informação, não uma fonte de informação.

Mais à frente parece já ter mudado de conceito (ou terá mudado apenas de speech writer?)

The internet provides an incredible opportunity to circulate our heritage to
advantage and to make it known on a world scale.

Portanto o conceito de o meio e a via de transporte ser diverso da carga não lhe é estranho.

Já na conclusão:

Libraries face real challenges in coping with the transition to the digital age. To
avoid becoming the dinosaurs of the future, they have to adapt, to attract new and
young users, and to develop new business models. This implies profound changes
in the organisations, in the skills and sometimes in attitude.

Bem a Srª Euro-Deputada que me desculpe mas não é a digitalizar património que se atrem utilizadores mais novos. Não é por vir de internet que os jovens irão querer ( ou saber ) ler  as edições quinhentistas dos Lúsiadas. Ou as ediçõesde Voltaire em francês arcaico mais próximo do Langd’oc

E um aviso muito especial para os meus colegas que estão a estudar para BDEIE:

Na apresentação intitulada

“Bibliotecas Digitais, Edição e Informação Electrónicas: Iniciativas de Bibliotecas Digitais” por Cândida Silva, onde se lê ao slide 14

O que é uma biblioteca digital ?

– Uma colecção digitalizada ?

– Repositório cientifico de programas e modelos ?

– Colecção de um editor ?

– A própria WEB ?

Há que ressalvar que são  perguntas colocadas pela própria euro-deputada, mas que ela não procura, nem de perto nem de longe, responder a elas no documento em causa. Aliás a idéia de que a web é uma biblioteca (digital ou não) é só possivel para quem não conheça o facto de que uma biblioteca é uma COLECÇÃO que se ORGANIZA conscientemente para um determinado PUBLICO. PS: O que faz de uma “colecção de um editor” um catálogo de edições! É pelo propósito de quem as adquire que podem passar a fazer parte de uma biblioteca. Também uma colecção digitalizada não é uma biblioteca digital: é uma biblioteca electrificada!

“Pergunte a um bibliotecário”

By | 30 de Junho de 2007

No contexto da biblioteca universitária:

Aquela idéia peregrina de ter um botão para enviar email ao serviço de referência na página inicial do serviço documental, com o título “Pergunte a um Bibliotecário”, está errada! Se o estudante já descobiu a página da biblioteca o botão lá é irrelevante.

O botão deve estar nas páginas onde são publicados os enunciados dos trabalhos de casa… esse é o “point of need“.

Podemos discutir se o mesmo botão não devia ser incorporado em todas as mensagens enviadas pelas plataformas de elearning

Podemos discutir se, em vez de ou para além do email, devia ser também um endereço de MSN Messenger

Podemos discutir se, para além disso, devia ser um nº de telemóvel para troca de SMS

Mas verifiquem quais os “point of need” reais. É por estar presentes no ‘point of need’ reais que nos podemos tornamos relevantes para a solução dos problemas informacionais que fomos criados para resolver…

Sobre “Blogs e as estratégias de comunicação nas bibliotecas” no “::: rato de biblioteca :::”

By | 30 de Junho de 2007

Em :: rato de biblioteca ::: Blogs e as estratégias de comunicação nas bibliotecas, o rato de biblioteca foca alguns aspectos discutidos ou ponderados no debate realizado na biblioteca do ISCA-UA.

A minha achega sobre os blogues institucionais: uma “página web”  ou um “sítio web” é uma montra; um blogue é uma conversa. Nalguns casos extremos o “sítio web” não é uma montra, é uma lápide. O blogue pode aqui ser usado como único canal possível entre os prestadores reais de um serviço e o público que têm por missão servir.

É uma acto de coragem avançar para uma conversa com os utilizadores e arriscar-se a que no diálogo sejam ditas coisas que não se querem ouvir. É também uma demonstração de querer melhorar e estar disposto a expôr o livro de reclamações na montra mundial que é a internet.

Não nos podemos esquecer que uma biblioteca municipal é um serviço de uma câmera municipal e uma biblioteca universitária é um serviço de uma universidade. Estas entidades não entendem muito bem como um serviço de comunicação pública pode passar à volta do controle dos respectivos gabinetes de comunicação e imagem. Muitas vezes, sendo um serviço mediado por computadores não entendem como podem passar à volta dos respectivos gabinetes de informática. No caso das bibliotecas municipais, as respectivas tutelas apenas estão preparadas para receber veredictos dos seus clientes de 4 em 4 anos. Ter de as ouvir todos os dias … pode não ser fácil.

É, sempre, precisa muita confiança (daquelas que uma certificação ISO 9000 dá)  no serviço prestado e no conhecimento das necessidaes dos utilizadores para criar condições para deixar todo o mundo ouvir e ver as reclamaçãoes que fazem de nós. No entanto, se bem me lembro do que a Drª Ana Terra me ensinou em NGQ, é possivel, e talvez desejável, encarar o blogue como uma ferramenta de proximidade e diálogo com o cliente, e devia ser encarada ao mesmo nível que os inquéritos de satisafação a nível de ISO 9000. Temos de deixar de os fazer apenas de 360 em 360 dias.

O blogue deve, sempre que possível, ser parte da estratégia de comunicação da unidade documental: aliás é precisamente pela identificação estreita entre o blogue e os restantes serviços online da biblioteca que se pode afirmar que “a biblioteca tem um blogue”.

Um blogue permite, à unidade documental promotora, afirmar todos os dias (por  RSS): “Estou AQUI”.

As novas gerações não são grandes leitoras de ‘tripticos’ de ‘handouts’, de ‘posters’ na vitrina. E por falar disso: ‘Tripticos’, “Handouts’, ‘posters’ não constrem comunidade… são um monólogo, muitas vezes tresandando de “soberba”

Indo eu a caminho do Coliseu

By | 27 de Junho de 2007

Havia uma ladainha na minha meninice que cantávamos nas rodinhas do recreio “indo eu, indo eu, a caminho do coliseu…” …. no caso presente “indo eu a caminho do documento desejado (“Participatory Networks: The Library as Conversation” de R. David Lankes, Joanne Silverstein e Scott Nicholson) todo descontraido, eis que o “Information Institute of Syracuse” da “School of Information Studies” da “Syracuse University ” em vez de:

DeviSer

me apresenta:

PNOpen

Tendo em conta que isto é uma partida dos senhores que defenderam que as bibliotecas devem estar na Web 2.0 porque as bibliotecas são uma conversa… fico ansioso.

Já agora a tese proposta é:

Knowledge is created through conversation. Conversations can take place
between friends and colleagues in the “here and now.” But, they can also take
place over centuries, with the participants changing but the theme remaining the
same, and the conversation being recorded in thousands of artifacts, like books,
pictures, and digital files. In many conversations users need sophisticated
processes to facilitate the conversation. Facilitation not only enriches
conversations with diverse and deep information, it also serves as a memory
keeper, documenting agreements and outcomes to facilitate future
conversations. The library serves this vital role for many communities.

The implication of this rather abstract concept is that libraries are in the
conversation business
.

Enfase meu.

A biblioteca é uma conversa

By | 27 de Junho de 2007

Thingology (LibraryThing’s ideas blog): Libraries as Conversations: Gorman, Hives and Catalogs

So, quiet or not, the library is a buzzing cocktail party—better and better the more people are there and the more they interact. It is already “hive” this session promises. It is, in point of fact, very much like the web.

E muitos dos participantes estão presentes pelo que escreveram ainda antes de os nossos avós nascerem. No entanto a conversa é proveitos e pelo menos os que lá estão presentes aprendem (modificam o seu estado de ignorância) e um dia participarão também numa conversa muda com alguém do futuro.

E um pouco mais à frente:

Thingology (LibraryThing’s ideas blog): Libraries as Conversations: Gorman, Hives and Catalogs

LibraryThing is called “social cataloging”–one small step toward the catalog as conversation. Let me show you what I mean….

O resto da apresentação:

Hidden Peanuts » Blog Archives » ALA 2007 – Harnessing the Hive: Social Networks & Libraries Tim Spalding’s presentation was jaw dropping.

e pelo que eu entendo tinha de ser o criador da Biblioteca Social a fazer da folksonomia uma verdadeira ferramenta de recuperação de informação por pós-coordenação permitindo, pela primeira vez que eu conheça,

Hidden Peanuts » Blog Archives » ALA 2007 – Harnessing the Hive: Social Networks & Libraries

users will be able to search for books with the tags WWII and France, but without the tag Fiction

Mas a verdadeira semente deitada aos campos da mente:

Hidden Peanuts » Blog Archives » ALA 2007 – Harnessing the Hive: Social Networks & Libraries

He’d also like to apply LibraryThing’s methodologies to articles soon.