Onde se dizem coisas interessantes…

By | 13 de Janeiro de 2008


E entre outras coisas muito interessantes diz-se a grande verdade:

Information has become a much used word in organisational life. It is often used to refer to what is processed and provided by computers and other electronic devices. However there is a large amount of information and knowledge that is neither captured by nor represented in these computer-based information systems.


While it is true that most organizations rely on information technology (IT) to support many of their information processes, there is also a large amount of informationand knowledge that is not captured by or represented in these computer-based information systems.
[…]
However, the growth in the use of information technology (IT) has meant that many people confuse information management with the management of information technology.
[…]
While this is an important aspect of the information management function, it tells only part of the story. Information management (IM) is broader than this and should be seen as the conscious process by which information is gathered and used to assist in decision making at all levels of an organization.
[…]
A final point about the definition is that it makes no reference to computers or information technology. Information management is as much about paper-based systems, or even human voice-based systems, as it is about technology-based systems.


A sequência original não era esta… mas adiante:

Ponto 1: A INCITE é sobre isto

Ponto 2: A minha gestão de carreira pessoal é realizada sobre estas permissas.

Porquê…

By | 13 de Janeiro de 2008

Porquê um licenciatura em ciências e tecnologias da documentação e da informação, uma pós graduação em sistemas de informação e uma pós graduação em gestão? Leiam:

Novidades

By | 11 de Janeiro de 2008

Desde à algum tempo que não publico nada aqui. Faço-o agora para deixar algumas notas: a primeira é auto-evidente, de que ainda estou vivo. A segunda é que este semestre de curso está a ser demasiado puxado e a consumir demasiados neurónios a para aprender coisas que não merecem tanto esforço. A terceira é apenas a comunicação à familia, comunidade e amigos que este vosso blogueiro (ou será bloguista) é Vice Presidente da Incite desde ontem até 2010 aliás, até à assembleia geral eleitoral em 2011 que termina o mandato.

Ficar para a vida a saber a diferença entre um cabido e uma colegiada, a não ser que venha a ser gestor de sistemas de informação do Patriarcado ou da Conferencia Episcopal Portuguesa, ou mesmo do Vaticano, não me parece um valor acrescentado que mereça a falta de tempo com que fiquei para me dedicar a Modelação de Sistemas (onde aprenderia bem engenharia de requisitos) e Gestão de Informação (onde teria aprendido bem auditorias de informação).

Mas se é esperado que em Julho de 2008 deixe de ser o Bibliotecário 2.0 (RC), abandonando precisamente a ressalva "(RC)" (de Release Candidate), a verdade é que a aprendizagem não pára e já em Abril devo ingressar na Pós Graduação em Sistema de Informação do IST/INESC. Este passo deve-se à necessidade sentida de obter uma formação um pouco mais avançada em termos de Sistemas de Informação pois o programa de CTDI, especialmente com o encurtamento do curso para 4 anos parece deixar algumas lacunas… e receio que seja insuficiente com a versão de 3 anos.

Não entendam nada de contra para com o programa ou os docentes… mas as necessidades de um mercado europeu recheado de empresas que querem certificações ISO 9000 e que precisam de um documentalista que seja um factor crítico de sucesso, estão um pouco para além dos objectivos do curso… Para isso é preciso concretizar o fenómeno do "documentalista-informático" harmoniosamente integrado. Talvez fazer passar todos os professores de TIC do curso pelas disciplinas de documentação e vice-versa fosse uma idéia interessante (atrasada (E URGENTE!!!)), sob perigo de se criar um licenciado não ambi-valente, mas apenas bi-cefálico. Claro que depois desta intra-reciclagem todos os programas devem ser refeitos.

Incidentalmente, no fim desta aventura, terei uma Licenciatura, e uma (ou duas) Pós-Graduações. Sendo a licenciatura em Ciências Documentais, será que nem assim me posso candidatar a Técnico Superior de Biblioteca? É que a partir de certa altura a obrigação de ser "encartado" com uma Pós-Graduação (ou Mestrado) em Documentação apenas pode ser justificada como medida corporativa para manter os licenciados fora dos concursos para essas posições (e complementar o ordenado de muitos arquivistas, bibliotecários e documentalista que leccionam os ditos cursos em horários compatíveis com as profissões).

Quer dizer… a mim já me parece que a única grande utilidade dessa provisão é o exposto acima… mas que está a começar a dar nas vistas está…

Uma proposta de vingança: que os licenciados em CTDI vão para as empresas privadas, como gestores de informação e sistemas de informação, ganhar muito mais que os bibliotecários e arquivistas que não nos deixam competir com eles para os cargos de técnicos superiores…

Em verdade vos digo colegas: não é na biblioteconomia cultural ou nos arquivos históricos que vocês vão fazer furor. É nas empresas, é na banca, é na comunicação social, é em muito lado… mas nas bibliotecas e nos arquivos, como estão agora,  serão sempre vistos como uma espécie de super-técnicos profissionais. A não ser que despendam uma quantia obscena de dinheiro por uma pós graduação de que não necessitam… não precisam da de Documentação… da de Sistemas de Informação, da de Gestão, do MBA , dessas precisam… mas com ordenado de técnico-profissional nunca se junta o suficiente para isso…

Disse!

Comprem…

By | 26 de Dezembro de 2007

Já aqui tenho falado e mostrado vídeos de palestras e apresentações nas conferências TED.

A minha opinião sobre o que ali acontece é apenas esta: alguns sonham com ganhar o prémio Nobel. Eu sonho com um dia ter alguma coisa para dizer que a organização da TED me deixe ir lá dizê-la.

Agora saiu um vídeo com algumas palestras e uma reportagem beehind the sceenes.

TheFutureWeWillCreate

Aprendam inglês se necessário

Podem ver as previews no YouTube

Arquivos Paroquiais

By | 18 de Dezembro de 2007

Ao ler a história da arquivística eclesiástica acabo de descobrir a origem da maldita mania das minhas representadas pedirem relatório minuciosos de todas as acções intentadas junto dos clientes reais e potenciais, ao pormenor de quanto tempo foi passado ao telefone com cada um… Os preceitos e normas são estranhamente semelhantes às práticas impostas pelas dioceses exigindo relatórios das actividades dos párocos já no século XIII!!!

E que raio é um "rol de desobriga"?… Um lista de quem não foi à confissão na Quaresma!…

Gestão de carreira e competências

By | 13 de Dezembro de 2007

O meu centro interno de gestão de carreira parece ter decidido, mas um pouco no calor do momento, que a melhor maneira de ocupar o tempo até ao ingresso no Mestrado em Setembro de 2009 será com uma pós graduação em Sistemas de Informação, pelo Instituto Superior Técnico de Lisboa (é o mesmo que o Lino ensinou mas com mais peso no canudo) e uma pós-graduação em Gestão, pelo departamento de MBA’s da Universidade Nova de Lisboa.

A primeira a começar em Janeiro de 2008, ie: para o mês que vem, e a segunda em Janeiro de 2009.

Acho que ainda não pensei bem isto porque vejo aqui reflectidas deficiências pedagógicas de alguns professores e do curso em geral, não necessariamente falhas nas minhas aptidões.

Há ainda a possibilidade do novo MBA conjunto da Nova+Católica+MIT, a arrancar em Janeiro de 2009, mas que podia ter problemas com as semanas de residência do mestrado, se bem que o principal problema é a carga horária completa. Só no MBA Nova+Católica teria a hipótese de carga distribuida, mas seriam dois anos e a decorrer entre Setembro de 2008 e Junho 2010, fim do 3º term de mestrado… mas que seria factível, seria.

Calhando ainda faço umas unidades soltas do Mestrado/Doutoramento de Documentais da Lusófona+Compultense… talvez História de Arquivos

Por outro lado o centro de “orgulho & peneiras” na outra ponta do cérebro está contente com o rolar que dá: Licenciado em Ciências e Tecnologias da Documentação e Informação pelo Instituto Politécnico do Porto, pós-graduado em Sistemas de Informação pelo IST e em Gestão pela Nova… e mestre pela iSchool da Universidade Washington State

Perguntas:

  • Que oportunidades de emprego será que isto me dá?
  • Que raio quero eu fazer com isto tudo aos 50 anos? Mas tenho ainda uns 20 anos para andar, antes da reforma compulsiva…
  • Tornei-me numa espécie de Engenheiro Borbinha?
  • O posfixo “e divorciado num casamento de 20 anos” não soa nada bem, pois não.

Re: Pauta Resumo “Gestão de Conteúdos e Web 2.0”

By | 13 de Dezembro de 2007
“Apresentou a sua opinião de uma forma muito pertinente, só faltou ter registado também a discussão desenvolvida, nomeadamente a opinião do convidado.”

O enunciado realmente pedia uma folha A4 e um resumo do que foi dito… portanto vae victis.

No entanto há trabalhos em que a professora anota que que os alunos não registaram as respectivas opiniões…. acho que nesses casos devia dar 5 aos colegas que cumpriram escrupulosamente o que foi pedido.

A opinião do convidado… é 1.0 com alguns laivos de 2.0. E fez-me perder a vontade de fazer mestrado em Granada, bem como de o ter como professor.

Ainda hei-de ir à procura da minha gravação e farei aqui um resumo (e no blogue do PIGeCo) do que foi dito em sustentação do que afirmo no parágrafo acima… depois de acabar FAA
 

Características da Informação

By | 12 de Dezembro de 2007

Actualidade: o período de validade da informação é cada vez mais curto, o que implica ter-se fontes de informação actualizadas.

A prof que me desculpe, mas não é por perda de validade da informação que se precisa de mais informação constantemente… é por perda de validade do conhecimento que ela dá…

Relevância: com o crescente volume de informação disponível, é necessário disponibilizar-se aquela que é relevante para o processo de tomada de decisão.

Sempre foi assim… a coisa não é de agora, e sempre foi relativo… toda a informação necessária para toda  e qualquer decisão nunca está disponível nem seria inteligível para o decisor se o estivesse… funcionamos por aproximações… é a beleza da condição humana.

É sempre a mesma porcaria, uns falam de dados enquanto que outros falam de informação, mas todos lhe chamam informação.