DNA da Inovação

By | 10 de Agosto de 2010

Estudos com gémeos idênticos apontam para: 1/3 da capacidade de pensar criativamente vem da genética e 2/3 vem da aprendizagem: ie: compreender a competência, praticar o seu exercício, experimentar, e por último ganhar confiança na capacidade própria de criar coisas.

Competência 1: Associar, habilidade de, com sucesso, correlacionar questões, afirmações, problemas, ideias de campos diferentes (e disjuntos?). Também conhecido como “Medici effect

Esta competência está intimamente relacionada com o modo de funcionamento do cérebro. […]

Associar é um musculo mental que se fortalece com o uso de outras competências de inquérito e descoberta. […] gerar ideias que possam ser recombinadas de novas maneiras. Quanto mais frequentemente as pessoas neste estudo tentam entender, categorizar e incorporar novo conhecimento, mais facilmente os seus cérebros consegue, com naturalidade e consistência, criar, guardar e recombinar associações.

Competência 2: Inquirir, ou como Drucker disse: “O mais difícil mas também o mais importante não é o encontrar das respostas certas, mas o encontrar das perguntas certas”.  A inovação envolve a permanente formulação de perguntas que desafiem a sabedoria “popular/comum”, enfim: “questionar o inquestionável”.

Pergunte-se “Porquê”; Pergunte-se “Porque não”; Pergunte-se “e se…”

Competência 3: Observar fenómenos comuns, particularmente o comportamento de clientes reais ou potenciais. É a dimensão antropologista. A observação cuidadosa, intencional e consistente de pequenos detalhes de comportamento, de clientes, de fornecedores de outras empresas, permite conhecer outras maneiras de fazer “as coisas” que já sabem fazer. Na Toyota chama-se a isto “genshi genbutsu” ie: “vai lá e vê por ti mesmo”

Competência 4: Experimentar

[…]

Competência 5: Networking

Devotar tempo e energia a procurar e a testar ideias através de uma rede de diferentes indivíduos dá aos inovadores uma perspectiva radicalmente nova. Os inovadores fazem esforço especifico para procurar, encontrar e relacionar-se com pessoas com ideias diversas das suas [que na verdade são as únicas que podem expandir as suas próprias ideias]. Isto pode ser feito visitando outros países [ou outras cidades ou outros bairros ou frequentando outros restaurantes].

Frequentam também conferências como TED, Davos e o Festival de Ideias de Aspen.

The insights required to solve many of our most challenging problems come from outside our industry and scientific field. We must aggressively and proudly incorporate into our work findings and advances which were not invented here

Kent Bowen


Tradução livre de “The Innovator’s DNA”, publicado na Harvard Business Review em Dezembro 2009, da autoria de Jeffrey H. Dyer, Hal B. Gregersen, and Clayton M. ChristensenJeffrey H. Dyer, Hal B. Gregersen, e Clayton M. Christensen.

Uma “Sociedade da Informação” sem “Profissionais da Informação” / “Profissionais da Informação” sem uma “Sociedade da Informação”

By | 8 de Agosto de 2010

Enquanto a sociedade da informação se alastra a todas as actividades e territórios da actividade humana, todos os ‘ligados’ estão-se a tornar em profissionais da informação, pelo menos em part-time. Pode estão ser apropriado reflectir sobre o papel actual e futuro das pessoas que foram educadas e formadas para essa função.

 

Mais ainda tendo em conta que desde que as tecnologias de informação e o seu uso de tornaram ubíquos,  as ameaças à liberdade de acesos à informação, à privacidade de informação pessoal, conhecimento publico, diversidade cultural, etc, estão em crescimento 

 

[…]

O nosso campo pode necessitar de reavaliar o seu mono-centrismo e procurar novas matrizes de interacção a nível internacional especialmente a fazor de estudos pós-graduados.