V Encontro Oeiras a Ler

By | 17 de Agosto de 2010

Entre 20 e 21 de Maio, no Auditório da Biblioteca Municipal de Oeiras, decorrerá o V Encontro Oeiras a Ler, sob o mote: “Estes mares que agora navegamos: a expansão do conhecimento e as novas formas de aprendizagem”.

O elenco é de luxo incluindo, entre outros, Sheila Webber, da Universidade de Sheffield (Reino Unido), onde , e sob a alçada de quem, sonho ainda tirar o meu doutoramento.

O Blbiotecário 2.0 vai,

TEDGlobal2010: Devo estar completamente louco.

By | 17 de Agosto de 2010

Acabo de registar uma proposta de apresentação na pré-conferência na TEDGlobal 2010 (Oxford, Julho)!

Para que fique para a história:

Libraries are though to be a concept in the edge of extinction.

However from the most Southern one in Ushuaia to the top Northern one in Iceland, with BiblioDonkeys , BiblioBoats, even BiblioCamels, the concept of Library has supported mankind not from Nineveh (oldest known remains of city-state archives), or Alexandria (First University?) but since much earlier.

Libraries if faced as to be about paper books, might indeed be a ‘passé’ concept.

But I propose that the first libraries were created, over and over again, whenever a band of hominids decided to keep feeding and defending an elder member for his/her knowledge of water holes an/or greener places.

If that proposition makes sense, then libraries are not about books, or about paper: they are about information! And if they are about information they need to be nurtured, not only for the roles they can play in the electronic age, but still for the role they play in every corner of the world where the problem is not how many computers there are, but how many people know how to read the words on the screen.

Please tell each other about the importance of libraries in your life during the event.

If you are unclear about how important and relevant libraries can be for your, and our, future please come ask me for ideas.

I’m the fat, short, bearded, shy guy.

4-5 minutes, and a small bottle of still water,

Um bibliotecário na UX LX: HCI e as ciências e tecnologias da documentação e informação.

By | 16 de Agosto de 2010

Premissa 1: Os bibliotecários e os arquivistas têm 5000 anos de tradição e experiência a criar interfaces entre utilizadores e sistemas de informação.

Premissa 2: Os profissionais que estudam HCI e a praticam (em profissões como: user interface designer, investigador de usabilidade, técnico de usabilidade, arquitecto de informação, etc ) estão a desenhar e a construir artefactos que funcionam como pontes entre necessidades humanas de acesso a informação e soluções tecnológicas que permitem acesso a informação.

Premissa 3: HCI mapeia directamente para o grupo de competências T03-PUBLICAÇÃO E EDIÇÃO do EuroGuide , bem como indirectamente para outras,

Curso Geral de Gestão (@ NOVA ): Reflexão

By | 15 de Agosto de 2010

Conforme alguns dos leitores deste blogue sabem o Bibliotecário 2.0 andou pela Rua Marquês da Fronteira a frequentar uma Pós Graduação de Gestão, denominada "Curso Geral de Gestão".

Teria gostado de ter conseguido tirar um MBA, mas depois de ter investido 4 anos a quase tempo inteiro na Licenciatura CTDI, não me foi possível investir a tempo inteiro agora num MBA.

No entanto o diagnóstico de falta de competências na área estava à muito feito e não foi, de modo algum, preenchido com a Licenciatura em CTDI (e não era para ser), nem com a cadeira de ESI no POSI

Eis-me agora com os três pilares de que se falou amiúde nas aulas de Arquitectura Empresarial, do POSI:

Picture1

O pilar da Informática (sustentado formalmente pelo POSI, MSCD entre outros e, informalmente, por todos os meus empregos e trabalhos desde 1982) representado pelo vértice das Aplicações

O pilar da Informação, preenchido formalmente por CTDI e pelo meu trabalho na Lusodoc desde 1991

O pilar da Gestão e do Negócio potenciado com o CGG que também vem contextualizar a minha ambição de me dedicar mais a esta área.

Antes de começar a reflectir nos objectivos de médio e longo prazo da execução deste plano de formação, o que farei em futuros posts, gostava de reflectir sobre o CGG em si:

Pode ser um disparate, mas a verdade é que considero que tive uma grande sorte em ver a minha candidatura ao Mestrado Executivo em Gestão Empresarial do ISCTE recusada. É certo que fiquei sem ECTS’s creditados para um eventual mestrado no ISCTE… mas enfim… perda do ISCTE.

Tive então de pegar nas outras admissões que já tinha conseguido e a candidatura ao Nova Forum foi a eleita em detrimento do programa PAGE da Universidade  Católica (incompatibilidade de calendário com os programas Internet Librarian e Internet Librarian International).

Professores altamente habilitados, de craveira internacional, a maior parte deles doutorados fora de Portugal (a passagem pelo INSEAD é comum), com índices de ligação (força, profundidade e tempo)  ao tecido empresarial português e mundial de fazer inveja a muito Conselho de Administração. E professores que não só são bons a ensinar como são bons a pensar: sem fazer muita força encontrei mais de 60 artigos escritos por um deles (Miguel Pina e Cunha), vários a serem citados mais de 5 vezes. O sistema  publish or perish pode ter muitos defeitos, mas “magister dixit” e outros têm muitos mais!

Encontrei um programa de estudos muito bem estruturado, com apenas um ou dois momentos que podiam ter sido trocados por algo mais proveitoso.

Vários momentos de "jaw drop" e "eye opening", a maior parte deles associados a Luís Neves Adelino e ao seu profundíssimo conhecimento de Finanças Empresariais.

Outros destes momentos estão ligados a Luís Filipe Lages e ao dia que nos esteve a falar de Internacionalização de empresas, projectos e (mais importante ainda) pessoas, que tocou fundo muitos colegas, e me teria também tocado fundo não estivesse eu, já há muito em processo de internacionalização (Bolonha e Milão este ano foram o meu fechar de ciclo sobre aquela vez em que me chamaram vendor numa workshop  da IFLA ). Lembro-me dessa aula sempre que falo com pessoal jovem sobre as perspectivas futuro de Portugal (a começar pela minha filha). Espero que volte todos os anos para dar aquele dia de CGG; valoriza imenso o curso todo.

Também as aulas de Planeamento Estratégico, disciplina rainha deste tipo de cursos, administrada por  João Silveira Lobo teve muito impacto. Nunca sendo possível fazer uma análise exaustiva de todas as teorias e modas do planeamento estratégico, João Silveira Lobo fez uma escolha muito feliz de  "processo" e dedicou o tempo a explorar essa visão e a maneira como a leva à implementação . Em conjunto com a "Internacionalização" ficou um canivete ‘suíço’ muito completo para a vida pessoal, empresarial e associativa. À parte de tudo o resto, depois de vários cursos e disciplinas de estratégia dados à base de SWOT e TOWS passar por um curso com outro paradigma é muito bom.

Mensagem aos meus colegas de CTDI: estimem muito o que aprenderam nas disciplinas e com os professores que vos puseram a fazer "mapas estratégicos" e ”balanced scorecards".

E, coisa estranha, a quantidade de PowerPoints no CGG é baixíssima! É comum professores falarem/dialogarem/contestarem/discutirem uma matéria durante 4 horas sem perder o fio da meada!  A capacidade de Neves Adelino recapitular tudo o que deu na aula anterior (mesmo que tenha sido 3 semanas antes) é "jaw dropping".

Ficou-me apenas um único engulho: a disciplina de Comunicação, normalmente orientada por José Manuel Fonseca, foi nesta edição orientada por outra pessoa por motivo de doença. Segundo todas as pessoas que conheci e que já tinham feito o CGG, fiquei a perder…   Aliás Neves Adelino, ao cumprimentar-nos por, pela primeira vez em 20 anos, ter visto 24 respostas diferentes à primeira fase de avaliação de Finanças (aqui o Bibliotecário 2.0 teve 92% de nota), atesta da falta de coesão inicial da turma. De certeza que não vai poder afirmar o mesmo da segunda fase de avaliação.

Para mim foi um privilégio ter sido aluno desta gente e quando voltar ao diálogo com o Engº Tribolet, vou de certeza tentar mudar os preconceitos que nutre em relação aos economistas e gestores.

TEDxLisboa

By | 15 de Agosto de 2010

Escrevo estas linhas no comboio das 20 para o Porto, depois de um Sábado muito bem passado a assistir ao evento TEDxLisboa, em boa hora organizado por Cristina Marques da Silva, da Eureekka, com a colaboração de muita gente e parceiros (equipa excepcional).

O grande herói do dia, o Sr. Joaquim Casado (fiquei com muita pena de, em tempo oportuno não me ter envolvido, no projecto que levou Victor Hugo Marques para a Ericeira), foi alvo de uma ‘flash mob’ quando foi aplaudido. Desde os minutos iniciais da sua intervenção que, por twitter, a assistência já lhe votava  uma ovação de pé. Foi aliás várias vezes aplaudido, e muito bem. A história deste homem e do seu percurso como autarca devia ser registada e difundida. Se já o fizeram e não dei conta disso por favor esclareçam-me. É o exemplo perfeito de que as coisas fazem-se fazendo!

Outra das grandes intervenções foi a de António Barreto, que entre outras coisas falou da PorData. Espero ansiosamente pelos cadernos de ensaios que começarão a ser editados em breve.

A Maria Conceição (Dhaka Project) foi uma revelação para mim.

A música e performance de NOISERV foi um espanto…. a fazer lembrar Mike Oldfield em Magnetic Fields (cuja técnica aliás usa). Ainda no campo das introduções musicais que abriram cada segmento, quero também destacar a de Natália Juskiewicz, que abriu o palco, logo de manhã: é uma menina que canta fado, mas em vez das cordas vocais, usa VIOLIONO…. sendo obviamente acompanhada à guitarra e à viola como fica bem a todo o fado.

A intervenção mais perturbadora para mim foi a de João Nogueira Santos, que acusou todos e cada um dos presente de ser responsável pelo estado miserável a que a política portuguesa chegou… precisamente por falta de participação dos cidadãos, como nós. Aliás, o sentido com que as palavras agora me soam na memória, nem foi o de “Falta de Participação” mas “Demissão” .

Estranhamente sinto que nenhum partido me quereria para militante…  acho mesmo que nenhum  aparelho  partidário quer aderentes com ideias fortes, independência financeira, gosto pelo debate e troca de ideias, etc… que queiram militar. Mas a verdade é que cada cidadão confia aos partidos políticos a produção e apresentação de lideres políticos à votação em eleições, que depois se tornam administradores do nosso país, e portanto, de todos nós. 

Não está certo reclamarmos e demitirmos nos de responsabilidades no estado político, económico e social presente… depois de termos recusado participar no processo. E não estou a falar só de eleições legislativas. Pelas contas de Nogueira Santos os lideres que foram postos à consideração foram seleccionados em eleições internas (as ‘directas’ intra-partidárias) onde apenas 0.6% da população portuguesa participou.

Não tenho intenção de me inscrever em qualquer partido. Ainda estou especificamente traumatizado pelo ainda recente artigo de Pacheco Pereira sobre a vida das Distritais e das Concelhias. Mas permaneço indisposto com esta minha posição… que tentarei colmatar continuando a dedicar-me ao associativismo.

Quem precisar de actividades colectivas para qualquer idade,  falem com o Rodrigo Viterbo sobre o fabrico artesanal de Didgeridoo’s!

Luís Rasquilha: Grande pedagogia…  e fazê-lo onde o fazes é 1000 vezes mais  valoroso do que se o fizesses em Lisboa ou no Porto!!!

PS: Também lá encontrei um POSIano, com um canal twitter muito activo e acutilante.

TEDGlobal: Minando asteróides

By | 14 de Agosto de 2010

Ouvi ontem um apresentador promover a mineração de asteróides. O casa era economicamente interessante mas, apesar do valor do minério presente ser interessante, o custo de meter em órbita o potencial de impulso necessário para corrigir a órbita de um asteróide é exorbitante… se se trabalhar a partir da Terra.

A ideia ter pernas para andar se, primeiro, se estabelecer uma base na Lua onde os motores para mineração possam ser produzidos a partir de recursos locais… e nesse ponto para quê ir buscar um asteróide que contem os mesmos minerais?

Estranhamente isto serviria, aparentemente, apenas para produzir as versões do iPod de 2020,

TEDGlobal: Sheena Iyengar

By | 14 de Agosto de 2010

Uma história engraçada sobre escolha, ou melhor, sobre as escolhas que nos dão a tomar:

Estava uma invisual no cabeleireiro, e pediu que lhe pintassem as unhas, uma actividade que as invisuais acham difícil de completar sozinhas. Mais difícil que pintar as unhas é escolher o verniz. O preço pode indicar a qualidade, mas como optar entre rosa “chinelo de princesa” e rosa “pérola de amor”.

A invisual pede a opinião das outras freguesas que lhe indicam uma série de adjectivos que parecem ser atributos de cada uma das cores.

A invisual acaba por comprar os dois vernizes e leva-os para o seu laboratório “social”. Retira as etiquetas ao dois frascos, contrata 50 pessoas para um teste de avaliação dos produtos.

25 pessoas garantem que os vernizes são completamente iguais.

25 pessoas afirmam preferir a cor de um deles.

Pouco depois, estas 25, são novamente chamadas a decidir qual o verniz preferido, mas desta vez os rótulos são repostos…  e as 25 afirmam preferir a cor do outro verniz.

Dá para pensar, não dá?

Contado na TEDGlobal 2010, como experiência em 1ª mão de Sheena Iyengar,

Recapitulando o POSI: Processos, Modelação e Representação em BPMN

By | 10 de Agosto de 2010

Processo: conjunto de actividades inter-relacionadas e inter-actuantes que transformam entradas em saídas, planeadas e executadas sob condições controladas de modo a acrescentar valor (Via NP EN ISO 9000)

Identificam-se os processos em função das fronteiras e do negócio da organização. Identificar as actividades que constituem um processo é mais difícil.

Especificação de um Processo: Como é que transforma entradas em saídas. É realmente a forma única, na organização, de executar essa transformação? Sem isso o processo e a organização não podem ser optimizados e automatizados.

Um processo pode ter tantos sub-componentes hierárquicos quantos o que apetecer.

Pontos de análise de um processo: control-points (pontos de observação), break-points (quando os processos cruzam unidades orgânicas), critical-points (actividades cujo resultado é visível ao exterior da organização), Business Rules (regras de negócio expressas em termos de condições e informação).

Control-points: permitem medir qual o valor acrescentado pelo processo>/pelas actividades (= eficácia) e qual o custo desse valor acrescentado (= eficiência).

É preferível um control-point cuja localização e métrica seja objecto de discussão que nenhum control-point.

De uma aula de Arquitectura Empresarial, pelo Prof Armando Vieira, no POSI.

PS: Resultado final da aula: As regras de análise para, depois de analisar um determinado negócio (no meu caso um Banco Central), criar representações dos seus processos com este aspecto

job_application_process[1]

Estas representações permitem depois a optimização, automatização, cisão (criação de sub-unidades ou outsourcing) e mesmo análise de fusões (devem , quando bem feita a análise, ser evidentes os pontos de colagem, sobreposição,