Seminário Internacional sobre Bibliotecas Escolares

By | 25 de Setembro de 2006

… Depois de um dia inteiro na Gulbenkian  venho para casa com os seguintes apontamentos:

Neste país vai-se para bibliotecário escolar por três vias:

  1. Pressão
  2. Acidente
  3. Queda

Ou melhor:

  • (De)pressão
  • Acidente (de automóvel)
  • Queda (de escada)

Mandam os alunos de castigo para as bibliotecas e, parece que, os professores também.

Isto deu pano para mangas, e se o 1º encontro, há 10 anos, teve 30 pessoas e este teve 900, faça-se as contas. Pelo que amanhã começo a lançar sementes por aqui.

A apresentação das minhas correlegionárias Leonor Gaspar Pinto e Paula Ochôa foi excelente como sempre.

Mas o que mais me marcou, e pelas conversas de WC a muitos dos presentes, foi a ‘ponência’ de Alberto Manguel que debaixo do título “Cómo Pinocho aprendió a leer” introduziu uma série de idéias revolucionárias. A jeito de aperitivo: “… é por isso que não há escolas para anarquistas …” foi uma das passagens que arrancou risos à assistência. Outra tirada fez a assistência suster a respiração enquando a Ministra da Educação  esboçava um sorriso amarelo.